segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Produção orgânica é destaque de exposição do setor leiteiro em Santa Catarina



         Começou em Chapecó, Santa Catarina, mais uma edição da Merco-Láctea, uma das mais importantes feiras do setor leiteiro do país; com a produção orgânica como um dos destaques deste ano. Os organizadores aguardam cerca de 15 mil visitantes; a expectativa dos 120 expositores que participam da feira é angariar uma receita aproximadamente de R$ 85 milhões, a maioria em máquinas e equipamentos, no decorrer do evento também serão realizados leilões, oficinas e debates entre pesquisadores e criadores para discutir o futuro da cadeia produtiva.
            A região oeste de Santa Catarina responde por mais de 70% da produção no estado e as novidades em máquinas e equipamentos para produção e o desenvolvimento de produtos lácteos despertam o interesse dos produtores.
Fonte: http://g1.globo.com 09/11/2012.

Questões

1) Como a produção orgânica afeta os custos de produção?
2) Usando seus conhecimentos técnico e econômico, a produção orgânica de leite pode ser economicamente viável? Como ou porque?

Alta no preço da uva compensa baixa produtividade de parreirais no Rio Grande do Sul



           A seca que atingiu o estado este ano provocou queda na produtividade, mas, para compensar, houve aumento no preço da fruta, a estiagem que afetou os parreirais este deve causar redução de 20% na safra. Os produtores estão vendendo a fruta por R$ 2,20 o Kg, preço considerado bom. De acordo com o Instituto Brasileiro do Vinho, na safra passada o Rio Grande do Sul produziu quase 700 milhões de quilos de uva, a maioria destinada à fabricação de suco e vinho. O pico da colheita da uva no Rio Grande do Sul é em dezembro.
Fonte:  http://g1.globo.com 09/11/2012.

Questões

1) Como a produtividade se relaciona com os custos de produção?
2) Necessariamente o aumento do preço compensa as perdas inerentes a queda na produtividade?
3) O que está determinando preços nessa situação?

“Criadores de gado reclamam da alta no preço da vacina contra aftosa”



           Novembro é mês de vacinação contra a febre aftosa na maioria dos estados brasileiros, em Minas Gerais, os criadores levaram um susto na hora de comprar as doses; o preço aumentou muito em comparação à primeira etapa da campanha que em Maio.
            Segundo o vice-presidente da cooperativa, houve aumento de 56%, passando de R$ 0,87 para R$ 1,20; explicou que agora a quantidade de animais a ser imunizados é menor e que também há menos laboratórios oferecendo o produto. Esse aumento nos preços também foi registrado nos outros estados como São Paulo, Goiás e Paraná; de acordo com o Ministério da Agricultura, o aumento do preço não tem relação com a falta de oferta do produto, mesmo com a paralisação de dois dos seis laboratórios fabricantes, a quantidade de doses disponível no mercado supera as necessidades para essa campanha.
            A segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa dura todo o mês de novembro. Nessa etapa é obrigatória a vacinação apenas em animais com até 24 meses de vida. Em Minas Gerais, o rebanha nessa faixa de idade é de aproximadamente 9,5 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos.
Fonte: http://g1.globo.com 08/11/2012.

Questões

1) Qual dos custos (fixo ou variável) será afetada por aumento dos preços da dose? Como?
 2) Porque os produtores se assustaram com aumento do preço?
 3) O que determina repasse de aumento de custos de produção para consumidores? 
4) Segundo a noticia é correto afirmar que o mercado é determinador do preço nessa situação? Porque?

terça-feira, 6 de novembro de 2012

A criação de ovelhas em consórcio com plantações de frutas vem dando certo



A integração fruticultura e ovinocultura é uma das modalidades da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), formada pelo consórcio de plantas frutíferas e a criação de ovelhas. Ela tem sido implantada no Nordeste brasileiro como uma alternativa viável para aumentar a produtividade e a rentabilidade das áreas de cultivo irrigado de frutas. No Vale do Submédio São Francisco, a maior parte dos consórcios acontece em áreas de cultivo de uva e de manga, que são os principais produtos de exportação da região.
            O consórcio usando ovinos é o mais recomendado, pois os animais causam menos danos aos pomares, em comparação com caprinos e bovinos, isso se deve por eles terem menor porte que os bovinos e por privilegiarem o pastejo de plantas herbáceas e não da copa das árvores, como os caprinos. Entre as diversas vantagens da integração fruticultura e ovinocultura, está a maior eficiência no uso da terra, pelo aproveitamento da mesma área com duas atividades, pela incorporação de mais uma fonte de renda e atenuação do problema da sazonalidade da agricultura, já que, com a criação de ovinos, a propriedade pode comercializar os animais todos os meses do ano.    O consórcio possibilita ainda a redução de custos com capinas manuais, roçagens mecânicas e aplicação de herbicidas, uma vez que os animais se alimentam das plantas daninhas; a médio e longo prazos também diminuem os custos com adubação química, devido a deposição dos dejetos nas áreas, além do esterco que é retirado no aprisco.
Fonte: www.nordesterural.com.br 01/11/2012

Questões
1) A técnica supracitada é viável independentemente do porte do produtor? Por quê?
2) Com essa técnica, é possível obter o máximo possível do rendimento das duas atividades?
3) De que tipo de ganho econômico se trata (de escala e/ou de escopo)?

Irrigação é a aposta do Governo para aumentar a produtividade



“As novas tecnologias de irrigação são ferramentas importantes para impulsionar a produtividade agrícola de pequenas, médias e grandes propriedades rurais. Atento a isso, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, determinou a implementação de uma política de irrigação para o campo. O objetivo é o aumento da produtividade e da produção de grãos e carne sem desmatamento”.
            Essa política de irrigação é para tornar mais intensivo o uso das áreas agrícolas, reduzindo o avanço da fronteira agrícola sem, no entanto comprometer a produção. O governo, por meio do Plano Agrícola e Pecuário 2012/13, disponibilizou uma linha de financiamento para o incentivo à irrigação, com juros subsidiados e carência de três até 12 anos para pagamento, objetivando aperfeiçoamento das políticas voltadas à irrigação para ampliar a área irrigada, aumentar a produtividade e contribuir para a contenção do avanço da fronteira agrícola.
            Para Caio Rocha, o secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) do Ministério da Agricultura, o uso da irrigação é um dos itens mais importantes para a modernização e o aumento da produtividade da agricultura brasileira. O crescimento das áreas irrigadas é apontado como um dos principais fatores que garantiram o suprimento de alimentos em décadas de explosão demográfica.
Fonte: www.aviculturaindustrial.com.br 05/11/ 2012.
Questões:
1)      O que a sociedade ganha quando as empresas estão tendo melhora na produtividade?
2)      Ganhos de produtividade se traduzem necessariamente em melhoria da renda dos produtores? Por quê?
3)      Porque o governo se preocupa com a expansão da fronteira agrícola (explicação econômica)?