segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Isentar a cesta básica



O governo federal está propondo aos Estados a ampliação da desoneração da cesta básica como saída para reduzir o custo de vida e atenuar surtos inflacionários futuros. Essa matéria tem alto significado na economia popular e há muito se deseja reduzir a carga tributária embutida no consumo dos assalariados. Pela sistemática em vigor, os impostos incidem, com maior peso, sobre a massa de trabalhadores com os menores rendimentos.
A maior parte dos produtos que compõem a cesta básica já se encontra totalmente desonerada de impostos federais, esses benefícios fiscais alcançam o leite, feijão, arroz, farinha de trigo, massas, legumes, pão e frutas; a união confere, ainda, desconto parcial à tributação de óleo de soja, carne de boi, frango e suínos.
A iniciativa federal para a ampliação da lista de produtos de grande consumo se deve à elevada carga tributária pelo fisco estadual sobre os produtos ainda vinculados.  
A medida depende do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão colegiado integrado pelos secretários de Fazenda. O Confaz tem adotado posições contrárias às decisões de política econômica preconizando redução de receitas.
Mas os Estados e Municípios não se opõem à União quanto a benefícios fiscais, de caráter preventivo, como os últimos concedidos a diversos segmentos industriais para evitar desemprego; no entanto discordam quando as desonerações incluem parcelas de suas receitas sem perspectiva de compensação tributária. Assim, quando o governo evita o desemprego e estimula o mercado interno, aquecendo a venda de produtos industrializados, cria novas fontes de receita, os quais são compartilhados entre a União, Estados e Municípios de maneira que todos saem ganhando.

Questões

O que determina quem auferirá maior parcela de benefícios quando da redução dos impostos entre consumidores e produtores?
Quais as consequências imediatas da redução dos impostos para o governo?
Sobre quem e como recaem diretamente os impostos?

Brasil pressiona EUA para remover subsídios ao algodão até 2013




O Brasil está pressionando os Estados Unidos de America para que removam, até o fim do ano ou o mais tardar no início de 2013, os seus subsídios ao algodão presentes na lei agrícola, que está sendo discutida no Congresso americano.  Numa reunião entre o embaixador brasileiro na Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo em Washington com representantes dos departamentos de Agricultura e Comércio Exterior dos EUA, apresentou as partes que o Brasil considera mais problemáticas nos programas de ajuda aos produtores.
Enfatizou que o Brasil não está querendo fazer um pequeno gerenciamento da lei agrícola americana, mas disse que no momento o Brasil está pronto para discutir questões específicas, tão específicas quanto forem necessários.
A formulação da nova lei agrícola americana é de soberania do congresso norte americano, mas um dos grandes pesos deste assunto sobre os legisladores está uma ameaça de retaliação por parte do Brasil, autorizada em 2009 pela OMC. Em uma decisão a OMC julgou que as retaliações no valor de US$ 829 milhões podem atingir produtos não só agrícolas, mas bens de outros setores e propriedade intelectual. Esta ação está suspensa desde 2010 por um memorando de entendimento entre os dois países. Pelo acordo, os EUA pagam US$ 147,3 milhões anuais ao Brasil, que reinveste parte do dinheiro em projetos de algodão na África; e as sanções ficam postergadas até que os americanos cheguem a uma conclusão para sua nova legislação agrícola.

Questões

Porque o Brasil está preocupado com subsídios americanos?
Como essa política pode afetar os produtores americanos e brasileiros?

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Programa de biodiesel estimula novas plantações de mamona no Brasil



Impulsionada pelo Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), o plantio da mamona cresceu na região semiárida do Brasil. O número de agricultores cultivando a Mamona em 2005 era aproximadamente 5 mil; e em 2010, chegou a 41,5 mil. Os preço e a garantia dos contratos de compra firmados entre produtores e indústrias têm feito a cultura se expandir além de Irecê/BA (a mais tradicional região produtora, segundo o consultor regional de biocombustíveis do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA, Stephan Görtz).
De acordo com Stephan antes do PNPB, o valor pago ao produtor pelo quilo da mamona variava de R$ 0,30 a R$ 0,60, e atualmente o preço está na faixa de R$ 1,00 a R$ 1,50. No estado do Ceará, que tem um programa de incentivo, já são cerca de 20 mil produtores, a maioria agricultores familiares.
Fonte: www.nordesterural.com.br 20/10/2012.

Questões
Que tipo de elasticidade se trata essa noticia?
Existem substitutos próximos da Mamona na produção de biodiesel?
Que tipo de demanda apresenta o biodiesel? Por quê?

Cooperativas adotam estratégia para reduzir a produção de frango no Paraná



As cooperativas que trabalham com a produção integrada de frango diminuem o ritmo das atividades no oeste do Paraná, os criadores que trabalham com as cooperativas do oeste do Paraná, ainda passam por um momento de ajuste. Os avicultores que fornecem frango para a cooperativa de Cascavel (Coopavel), estão ficando com as aves mais tempo do que o normal nos alojamentos.
Os frangos ficam quase uma semana a mais nos galpões porque o frigorifico da cooperativa não está conseguindo no momento colocar no mercado toda a produção, gerando medidas emergenciais de retenção dos frangos nas granjas. No médio prazo, o objetivo é reduzir a produção, segundo Dilvo Grolli, presidente da Coopavel a cooperativa está baixando a produção em torno de 10%, reduzindo o abate de 220 mil aves ao dia para 200 mil aves ao dia, para enfrentar a crise gerada pelo aumento no custo de produção.
Fonte: g1.globo.com. 23/10/2012.

Questões

Pelas suas características a carne de franco pode ser classificada quanto à elasticidade? Se sim qual / se não por quê?
O que vai acontecer com preço e quantidade de equilíbrio de carne de franco?
Como será comportará os bens substitutos e complementares de carne de franco?